Um blog criado a 4 mãos, uma parceria entre irmãs, para comentarmos sobre os livros que lemos, e compartilhar opções de boa leitura.
Escolha um livro, pegue uma xícara de café e venham me desfolhar, sintam-se à vontade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Como Falar Dragonês (Volume III)

Título: Como Falar Dragonês
Autor: Cressida Cowell
Editora: Intrínseca

Gênero: Infanto-Juvenil
Páginas: 223
Ano: 2010













“Como Falar Dragonês”, mais uma vez
Soluço Spantosicus Strondus III, se vê envolvido em várias aventuras que ele de fato não queria entrar!

Soluço que continua baixinho, com sardas e cabelo ruivo, acompanhado de seu pequeno Dragão Banguela, cuja característica mais notável é ser realmente pequeno, ao ponto de caber no bolso de Soluço.

Soluço é o único Viking que sabe falar a língua dos dragões, o Dragonês, e um pouco de latim Língua dos Romanos, que lhe foi ensinado em segredo por Velho-Enrugado, se avô.

Tudo começa com a aula de como abordar uma Nau inimiga, no mar conhecido como Banheira de Odin. A ideia é abordar um barco de pesca pacífico, apenas como treino do Programa de Treinamento de Piratas na Ilha de Berk. Soluço e Perna-de -peixe, seu melhor amigo que mais parece um pernilongo vesgo com asma, construíram um barco, o Papagaio-do-mar-Esperançoso mas o barco se assemelha à um acidente flutuante.

Bafoca-de-Maluquício e Melequento não são exemplos de comportamento e tem como hobby importunar Soluço, Melequento manda que seu dragão Lagarta-de-Fogo pule em Soluço, que em meio a neblina foi pego de surpresa, e ao tirar as mãos do leme é golpeado por Gavião-da-Europa, barco de Melequento, o golpe faz o Papagaio-do-Mar-Esperançoso girar várias vezes até se perder na Banheira-de-Odin.....



O barco vai parar em águas mais quentes, da Corrente-de-Verão onde vivem os Dragões-tubarão, e para escapar do terrível Dragão-Tubarão eles abordam um barco que consideraram ser pacifico, mas era na verdade um barco de Romanos, os piores inimigos dos Vikings, cujo chefe, Gordo-Romano tem um apetite voraz por dragões, em especial Nano-dragões, como Banguela.

 Banguela acaba capturado, e muita coisa ainda esta por vir.... 

Camicase, as Ladras-do-
Pântano, Berta-a-Peituda...

Como escapar dos Romanos?
Quem será o misterioso General Magro?

Como libertar Banguela?

Como nosso herói vai sair dessa enrascada?

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Psicopatologia e psicodinâmica na análise psicodramática.


Título: Psicopatologia e psicodinâmica na análise psicodramática. Vol. IV
Autor: Victor Dias e colaboradores.
Editora: Ágora 

Gênero: Psicologia
Páginas: 237
Ano: 2012










Este é o 4° livro da coleção "Psicopatologia e psicodinâmica na análise psicodramática" Destinado à estudantes e profissionais da psicologia, pode ser considerado um livro didático pelo seu conteúdo,  porém é um livro de linguagem simples e de fácil entendimento à qualquer leitor leigo no assunto, que simplesmente goste do tema abordado.
Neste volume os autores abordam temas como; a necessidade ou não do uso de medicação na psicoterapia, a conduta ética do profissional, defesas psicodramáticas, desvios sexuais, doenças auto-imune,  terapia de casal, terapia de adolescentes, consolidação de identidade própria e neurociência. Os autores citam técnicas de tratamento, exemplos de casos tratados, comparações e exemplos de teoria reichiana, psicodrama moreniano, psicanalise freudiana, entre outros estudos e teorias.
O texto simples e de fácil entendimento torna o livro uma ótima dica de leitura para quem gosta de psicologia, e seu conteúdo didático é de uma ótima fonte de estudo para estudantes e profissionais da área.

É uma coleção de 4 volumes porém eu só tenho este. Para quem quiser saber mais há informações neste site "Escola paulista de psicodrama"

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A busca - Memórias da resistência.


Título: A busca - Memórias da resistência
Autor: Liszt Vieira
Gênero: História / Política
Editora: Hucitec
Páginas: 204
Ano: 2008










O livro traz um relato pessoal dos anos de chumbo, não só no Brasil como no Chile e na Argentina. O autor fala do seu envolvimento nas organizações de esquerda, da vida de alguns dos companheiros mais próximos, de sua participação no sequestro do cônsul japonês para libertação de presos políticos, de sua prisão, das torturas, dos assassinatos, do treinamento de táticas de guerrilha em Cuba, de sua vida no exílio, no Chile, na argentina e na França.
O autor deixa muito à desejar no quesito história e informação, é mais um relato pessoal, com trechos desinteressantes como suas namoradas e seu trabalho, que de nada acrescenta ao leitor, ainda assim é interessante ver a história do ponto de vista de um exilado, obrigado a deixar seu país, vivendo sem pátria, sem saber quando e se poderá voltar à sua terra e rever seus familiares.

"Lutávamos pelo socialismo, contra o capitalismo, mas acabou sendo uma luta pela liberdade. Uma luta de resistência democrática contra a ditadura."

"Naqueles anos de chumbo imperava a mediocridade. Não havia teatro, cinema, televisão que valesse a pena. A classe média estava anestesiada pelo milagre econômico. O povão trabalhava de dia, e de noite via novela. Os militares que não se dedicavam as nobres tarefas de torturar militantes ocupavam-se de enriquecer com a corrupção no estado. Fortunas foram feitas do dia para a noite, e a mídia, amordaçada, não podia investigar, muito menos publicar"




Jornal "O Globo" Dezembro de 1968