Um blog criado a 4 mãos, uma parceria entre irmãs, para comentarmos sobre os livros que lemos, e compartilhar opções de boa leitura.
Escolha um livro, pegue uma xícara de café e venham me desfolhar, sintam-se à vontade.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Diário de um Banana Volumes I, II e III.

Título: Diário de um Banana  (Vol I)
Autor: Jeff Kinney
Gênero: Infanto Juvenil
Editora: V&R
Páginas: 217
Ano: 2007










Essa série é direcionada ao público infanto juvenil, mas pode certamente ser lido por adultos ou crianças de 8 anos, basta que um adulto explique algumas “tiradas” do texto. O protagonista Gregory Heffley tem 12 anos, e o mais legal de O Diário de um Banana é a facilidade de empatia das crianças com Greg o que causa uma identificação instantânea.

Adultos também se identificam pois muitas situações remetem à nossa infância, nos fazendo rir e nos vendo ali. Quando a gente cresce se esquece como a criança pensa, Greg nos faz relembrar!


A leitura flui muito fácil, e todas as páginas tem desenhos em preto e branco como "quadrinhos" ilustrando as diversas situações.

Tudo começa quando sua mãe sugere que ele escreva seus sentimentos e emoções, Greg concordou mas foi específico com ela que queria um caderno e não um "Diário". Sendo assim sua mãe compra um "Diário"!!!! E o único motivo pela qual ele aceitou escrever é que acha que no futuro será rico e famoso e todos vão querer ler seu "Livro de Memórias"


Em casa, convive com Manny (o irmão mais novo, super-protegido), Rodrick (o irmão mais velho e rebelde) e seus pais Susan e Frank.


Greg é um menino normal, que acabou de entrar no 6º ano. E já começa mal ao escolher onde se sentar!




Ele tenta se adaptar entre os valentões, os debeis, as meninas seletivas, seu  inocente amigo Rowley, o grupo de leitura da escola, o governo estudantil, a equipe de luta livre, o concurso de quadrinho (Epa neném) as provas, a hilária peça escolar que ele implora para a mãe pra não se inscrever, mas ele se esforça tanto que ela acaba tendo certeza que ele será um bom ator! E ainda fugir do toque do queijo......





Ah, quer saber o que é o 
"Toque do Queijo"?

Então leia o Diário de um Banana!



Título: Diário de um Banana; Rodrick é o cara. (Vol.II) 
Ano: 2009


No seu segundo diário, Greg começa contando como foi incrível uma merda as suas férias de verão e como tudo que ele planejou deu certo errado!
O foco principal do livro é Rodrick, o irmão mais velho, aquela criatura super amável endiabrada, que está sempre ajudando infernizando a vida do caçula.



Rodrick é um exemplo de aluno (a não ser seguido)


E tem uma banda de rock (a não ser ouvida)


E Greg descreve no livro, como a relação deles é amável e feliz



Título: O diário de um banana; A gota d`água. (Vol.III)
Ano: 2010













Em "A gota d água" o terceiro diário de Greg, o ano começa com um Greg humilde e solidário...



Seus pais acham que ele deveria praticar alguma atividade física, como se andar infinitos 400 metros até a escola todos os dias já não fosse o suficiente... Então ele entra para o time de futebol da escola, por livre e espontânea pressão, e descobre que essa não será uma carreira de futuro promissor...


Seu pai então decide matriculá-lo na academia militar, e para fugir dessa enrascada ele sugere os escoteiros mirins:


De fato, uma boa sugestão! 
Será mesmo? 
Leia o terceiro diário, e Greg te conta como foi a experiência! ;)

domingo, 15 de março de 2015

A mais pura verdade


Título: A mais pura verdade
Autor: Dan Gemeinhart
Editora: Novo Conceito
Gênero: Infanto juvenil
Paginas: 219
Ano: 2015







Recebi nessa sexta feira 13-03 o livro "A Mais Pura Verdade" como cortesia da Editora Novo Conceito.

Estava ansiosa por terminar a leitura já que a prévia tinha chegado um mês antes.

De fato, terminei o livro em um dia! Então vamos à resenha final.

"Mark resolve fugir de casa, os motivos não são claros no começo da história, mas logo percebemos que tudo envolve uma séria doença, câncer.

Montanha Rainier
Juntos vão seus apetrechos para realizar essa aventura e seu fiel e amado cachorrinho Beau. O objetivo de Mark é escalar a montanha Rainier em Seattle, mas para isso dar certo muitas coisas terão que acontecer de forma favorável à Mark, e ao longo do caminho ele vai percebendo que nem tudo é do jeito que ele imagina.

Mark deixa para trás sua cidade, seus pais aflitos, sua melhor amiga Jessie confusa sobre quais atitudes tomar. Mas no fundo o que ele queria mesmo era deixar a doença para trás, esquecer o hospital, o tratamento, as enfermeiras com vozes amáveis sempre perguntado se ele esta bem: "De vez em quando, mesmo as respostas corretas parecem erradas, se você não gosta da pergunta

Como uma criança encara as patologias mais sérias? Como sera esse desejo de fugir do seu destino, de encontrar a cura num outro lugar qualquer? De lavar a alma com lágrimas?

"Eu queria pedir que eles comprassem um bicho de pelúcia para mim, que me levassem para casa, mudassem meu nome e eu vivesse para sempre."

O livro é narrado na primeira pessoa, e enquanto Mark vai expondo seus sentimentos e aventuras, nos meios capítulos você fica sabendo o que acontece com os pais, e com Jessie.

Mark e Beau
Por ser narrado por duas crianças a leitura é leve e fácil, até ingenua. Mas da metade pro final comecei a achar um pouco exagerado que uma criança fuja, viaje sozinha com o cachorro, ele passa frio, fome, dorme ao relento, é roubado, passa mal o tempo todo devido aos sintomas do câncer,  passa quase dois dias debaixo de chuva e por fim uma forte nevasca os atinge, mas nada sério acontece a ele ou ao impermeável Beau, que passa praticamente um dia debaixo de neve sem proteção e sem nem ao menos espirrar, e mesmo sendo um pequeno cachorro doméstico soube identificar uma fenda no gelo em meio a uma tempestade de neve.

Outro detalhe é que a frase que da nome ao livro "A mais pura verdade" é um jargão repetido à exaustão no decorrer da narrativa, o que faz com que ela perca um pouco do seu impacto, na página 143, Wesley fala essa frase e pra mim soou estranha na voz de alguém que não o protagonista. 

É um livro direcionado ao público infanto-juvenil e nesse quesito cumpre sua função, mas ao público adulto se torna simples demais.